Seu canto ainda vibra nas palmeiras
onde outrora cantavam sabiás.
que ali trinavam pelas derradeiras
horas da madrugada. Como atrás,
as suas aves não gorjeiam mais.
O canto teve fim, mas a lembrança
daquele alvorecer, breve, fugaz,
ficou naquela aurora de esperança.
Seu canto eterno é triste como o
sino,
como triste também foi seu destino
de não voltar à terra em que nasceu.
dele se foi matéria só, no entanto,
a intemporalidade do encanto
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