sexta-feira, 5 de março de 2021

Exame - José Alexandre Saraiva


 






O primeiro desafio para renovar a carteira de motorista não foi nenhuma surpresa. Mera sucessão de atos típicos da burocracia de Pindorama.

 

 Primeiro, tive de explicar na página do Detran que eu não era um robô. Eu era eu mesmo. Vencida essa fase, para obter a guia de pagamento do serviço, foi preciso criar a senha “x”,  em seguida decorar a senha “y” e só assim habilitar-me a receber pelo Messenger a senha “z”. Após algumas tentativas, enfim, a guia com o código de barras. Procurei quitá-la normalmente, como qualquer boleto, utilizando o aplicativo do meu banco, mas descobri que só poderia fazê-lo em uma das três instituições bancárias amigas do Detran. Nem mesmo na lotérica foi possível quitar a obrigação compulsória. Refiz o estressante passeio na página do Detran e imprimi nova guia. Ato contínuo, recorri a uma filha que opera com um daqueles bancos autorizados. Taxa quitada, voltei ao site do Detran com o número do protocolo que me foi enviado para agendar o exame. Mais uma vez, tive de convencer o órgão de trânsito de que realmente eu era eu.

 

 Enfim, o dia D (por coincidência o mais letal da pandemia), no indigesto horário das 13h37. Não bastando isso, numa clínica localizada nos confins do Parolin, distante 15 quilômetros da minha casa. Meia hora após deixar as digitais na maquininha da recepcionista, a médica, uma senhora magérrima e já em provecta idade, dá um passo para fora do consultório e chama meu nome.  Entramos no consultório praticamente emparelhados, ela um pouco à frente. Já ia sentando quando a doutora me pede para fechar a porta. Justifico que tenho evitado tocar em superfícies, incluindo maçanetas, por isso, usaria o cotovelo. Dei aquela cotovelada na porta e me reaproximei da mesa da médica.

 

 “Sente-se. O senhor é José...? O formulário que o senhor preencheu na recepção é o mesmo que preencheu na ficha eletrônica do Detran? Seu documento de identidade com foto, por favor!” Depois de checar alguma coisa no computador, ordena: “Agora vá ali atrás e sente-se...” Fui lá. Ao me aproximar de uma maca, a doutora avisa que não é na maca. ”É na cadeira!” Sentei na cadeira. “Quais são as letras que o senhor está enxergando na primeira linha deste painel atrás de mim? Procure não errar, seu José, se errar será reprovado”. Prossegue: “ Agora, encubra o olho direito com a mão direita e me diga quais são as letras da quarta fileira do painel”. Tentei explicar que enxergo melhor com os dois olhos bem abertos. Ela interrompeu minha fala. “Dispenso suas explicações. Aqui quem pergunta e quem explica sou eu! Quais as letras que o senhor vê com o olho esquerdo na quarta fileira do painel, seu José?  Não, não! Eu falei quarta fileira. Diga as letras da quarta fileira, seu José... Vamos passar para o outro olho. Cubra o olho esquerdo com a mão esquerda! Diga as letras da terceira fileira que o senhor vê com o olho direito”. Etc, etc. “Levante-se e sente aqui novamente. Vou medir a sua pressão... Preciso medir outra vez... agora só mais uma vez...  Descanse a mão na mesa... Assim não, estique o braço na mesa... Solte a mão na mesa... Vou falar pela terceira vez... Solte a mão e estique o braço na mesa... Agora, fique em pé... Fixe os olhos no visor do aparelho ao lado e vá dizendo as cores das luzes quando eu perguntar... Qual a que está mais  perto? Não erre! E agora, que cor é esta? E esta? Cuidado, não encoste os olhos na superfície para evitar eventual contato com o novo Coronavirus... Vamos concluir o exame, seu José... Sente-se... Pegue e aperte com força o dinamômetro.” Como? “Pegue e aperte com força este dinamômetro”. Peguei o dinamômetro – uma espécie de alicate de tratorista, e o apertei com a força de Maciste. A médica olhou na tela do computador, olhou pra lá e pra cá, olhou pra cima, olhou pra baixo, digitou não sei o quê com seus dedos ricamente anelados, engoliu um seco insondável, fitou-me friamente e sentenciou: “Exame concluído. Seu José, o senhor foi aprovado. Pode retirar-se. Não precisa fechar a porta!”


quarta-feira, 3 de março de 2021

A Menina que Redescobriu o Sorriso! Aline Morena

 







Havia uma adolescente que se achava persistente, mas era, na verdade, muito teimosa!

Logo que começou a andar, ela insistia em colocar o dedo na tomada e sua mãe dizia: “_Vai doer”! 

Mas ela não ouvia! Ia lá e levava o choque...voltava sempre chorando porque teimava em experimentar o que todes já sabiam fazer mal! Assim foi em quase tudo até os seus 13 anos de idade! 

Até que um dia...aconteceu algo que fez ela aprender a lição de uma vez por todas!

Sem querer, correndo pra atravessar a rua antes dos carros que vinham, ela chutou o próprio pé e machucou o dedinho...tal era a vontade de fazer tudo rapidamente, sem prestar muita atenção nas possíveis consequências.

Então ela, finalmente, disse para si mesma: “_Chega de me machucar!”

Aí começou a pensar em todas as coisas que lhe faziam bem! E decidiu prestar mais atenção em si própria! 

E percebeu também, ouvindo a sua mãe, sua vozinha interior e o que tinha acontecido na sua vida até então, que ser feliz não era uma questão de teimosia, nem de pressa, mas de entrega! De entregar-se a tudo o que lhe fazia bem e ela nem se dava conta! Prestando mais atenção no caminho! Como ela era feliz e não sabia! Como ela era teimosa e precipitada, sem necessidade! 

Assim, a partir dos 13 anos de idade, ela passou a escolher melhor seus próprios passos...seguindo só por onde sentia que havia aquela energia que lhe fazia bem, que lhe fazia sorrir! Com muito menos pressa e com muito mais atenção e entrega! 

E a menina já crescida, além de sorrir muito mais, passou a chorar muito também! Mas de alegria, por encontrar muito mais flores e frutos pelo caminho! Sim! Ela ainda se machuca, de vez em quando, mas muito menos do que antes...

Autora: Aline Morena

Dedicado à minha mãe, Erenita Folador! 

Obs. Pra quem achar que a menina da estória sou eu, nunca levei choque na tomada quando criança, né mãe? Também nunca chutei meu próprio pé atravessando a rua...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Sessenta Anos De Arte No Reino Da Cantoria

 







O Sítio Paraíba estará lançando o seu Canal no YouTube.

O lançamento será com a apresentação da LIVE DE OLIVEIRA DE PANELAS - 60 Anos de Arte no Reino da Cantoria.

A transmissão, ao vivo, direto do Sítio Paraíba será no DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO, às 17:00h.

SOLICITAMOS QUE ACESSEM O LINK ABAIXO, INSCREVA-SE NO CANAL E ATIVE AS NOTIFICAÇÕES.

https://www.youtube.com/watch?v=i3GOM1cpqBY&feature=youtu.be


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A LIBÉLULA - Leóstenes

 

 

Num  espelho d´água de um lago azul

Entre brancas flores ela não destoa

Como uma gaivota dos mares do sul

Elegantemente ela pousa e voa

 

Suave e doce graciosa e bela

Segura de si vai voando à toa

Naquele instante ela se revela

Musa inspiradora que o poeta loa.

 

É lírico poético é encantador

O lago azul o sol se pondo a flor

A solidão a calma o entardecer

,

A luz difusa a reluzir nas asas

Da libélula a estradinhas as casas

As últimas cores e o anoitecer

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Carnavaleando a COVID-19! - Aline Morena


 






Nós brasileiros somos um povo conhecido por fazer piada de nossas tragédias, transformá-las em samba, driblarmos nossas dificuldades com alegria e um pouquinho de álcool...e vem chegando o Carnaval de 2021 sem que possamos abraçar-nos uns aos outros, como costumam ser os Carnavais de grande parte dos brasileiros por aqui...não só dos brasileiros e não só por aqui...o Carnaval ganhou o mundo é há muitos nascidos em outros países que adoram cair na folia! Folia do frevo, do samba, do maracatu, do axé, etc! E agora, José? Após ouvir a notícia de milhares de Reais

do dinheiro público investido para comprar picanha e cerveja apenas para um pequeno escalão da sociedade, realmente, comprova-se que o gosto pela festa regada a cerveja e carne é de muita gente mesmo! Mas, pra mim, certas piadas com nossas tragédias, como a própria música que estão usando para divulgar a vacina produzida em parceria com o Butantan, como, inclusive, fazer piadas sobre bêbados, estão longe de fazer graça! Estão cada vez mais longe de me animar! E tenho uma certa pena de quem se anima com isso porque a realidade está dura demais para rir e incentivar o que só tem o objetivo de nos afundar ainda mais...

Mas, há muitas formas de se alegrar sem apelação! Há muitas formas de ser feliz mesmo diante destas tragédias todas e contribuir! E cair na folia sem precisar prejudicar ninguém! E, inclusive, ajudando alguém! Que este Carnaval seja o Carnaval da partilha, dentro das possibilidades de cada um! Seja o Carnaval da generosidade! Seja o Carnaval de brincar e pular ou simplesmente curtir cada um do jeito que gostar mais, desde que esse jeito não te prejudique no dia seguinte! Que possamos fazer escolhas melhores é o que eu mais desejo a todes para que possamos Carnavalear a COVID e todos os falsos salvadores da Pátria!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

IMORTAIS TARCÍSIO PEREIRA E A LIVRO-7

 




Abaixo, homenagem dos escritores Manoel Neto, João Marques e Edson Mendes. 


 De Manoel Neto                                             

Convivemos com Tarcísio, nos corredores da Livro-Sete, ele nos atendendo sempre com sorriso e fidalguia. Era capaz de discorrer com maestria sobre o conteúdo da obra de autores ali expostos, fossem nacionais ou de outras línguas. Mais do que um vendedor, ser polido e amigo de todos. Horário largo abrangendo os três turnos, muita gente fazia "plantão" nos espaços da Livro Sete, sempre acolhedor, onde éramos recebidos com um abraço sincero e amigo de Tarcísio. Ele parecia absorver a espiritualidade que emanava de cada autor ali exposto. Criatura e criador, eis como se fundiam Tarcísio/Livro-Sete. Ares da autêntica cultura nordestina. Era comum ouvirmos o vozeirão de Tarcísio que parecia mais ser um daqueles que se projetavam nas emissoras de rádio e tv  "a antiga". Partiram mas deixaram a lembrança e saudade de um tempo que insiste em permanecer nas mentes e corações dos assíduos frequentadores da sempre LivroSete.


De João Marques

Homenagem a Tarcísio Pereira

 

Tarcísio da Livro Sete

tanto sete que se conte

e à soma não compete

resultado que aponte

os livros que vendeu...

toda bondade que fez

a vida que promoveu  

com a sua sensatez

e se agora morreu

não é isso tanto mal

seu sete não pereceu

Tarcísio é imortal.


De Edson Mendes

Adeus, Tarcísio

Uma vez eu disse a Tarcísio: Caso me encontrem no Bar Real igualmente o velho Maria, nem precisa me acordar, estarei dormindo – profundamente, doucement. Faço questão apenas de duas coisas: que o enterro seja às 3 da tarde, e que minha playlist toque ininterruptamente... Peço ainda que, na saída do féretro, haja uma parada no Pirata, para um discurso de saudade. Com os pés já no outro mundo, quero ver com estes olhos, que a terra vai comer, algumas mulheres que amei – damas, ladies, costureiras, prostitutas, senhoras – sei que são apenas ectoplasma, mas ectoplasma também tem alma, não é?

Ele riu muito quando acrescentei: “Seu Tarcísio Pereira será o mestre de cerimônias. O Rei do Brasil, em se falando de Livrarias, pagará as pacas caras, e as baratas também, algumas biritas e lauto farnel, com o meu cartão Credisete 17.0101-26451.07, vencido em janeiro/89 – mas isso é lá com ele!”

E aí ontem resolve Tarcísio se adiantar e seguir viagem antes de nós, que o amamos fraternalmente, visceralmente, como se ama um pai, um filho, um irmão - um homem digno, generoso, amoroso, carinhoso, empreendedor, idealista, íntegro, honesto, que, na selva escura de nossos dias manteve puros e limpos e claros seus pensamentos, palavras e obras.

Na cobertura inicial de certa mídia, bisonha e pífia, barrigas narizes e gavetas roubaram-lhe espaço, e aos poucos segundos de cenho franzido logo se sucederam os sorrisos e esgares das próximas notícias. Mas sabemos, oh! como sabemos, o quanto essas fugazes efemérides são apenas fugazes e efêmeras. Tarcísio Pereira ficará para sempre no panteão dos grandes, e em todo o país eu sei que a esta hora sua morte nos comove e seu exemplo, que moveu a tantos, continuará luzindo no céu dos inesquecíveis, na lembrança fiel dos amigos, dos autores, dos leitores , dos livreiros, da arte, da cultura - nas orelhas, nas folhas, nas páginas, nos colofões dos livros que tanto amou e aos quais dedicou toda sua vida.

Dona Cecita e Júlia me disseram que ele estava melhor, e aí eu falei: “Dê um beijo nele, viu? Vamos comemorar. E esperar o dia certo para tomar vacina com cerveja - ou guaraná!” No dia 22 de dezembro, mandei pra ele esta mensagenzinha de Natal, mas ele não viu. Mando agora de novo, outra vez...

“canção de natal

enquanto você se lembrar de mim

eu viverei

enquanto eu me lembrar de você

seremos felizes

a vida é um jardim

e os amores são flores

todas as sementes

germinam

como disse frida:

eu pinto flores para que elas não morram”

 

Adeus, Tarcísio. Até outro dia.

Edson Mendes

Recife, 22.12.2020

Recife, 26.01.2021

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

AS HORAS PERFUMADAS DO RELÓGIO DE FLORES - Valdir Marino da Silva


 
Ivo Tinô do Amaral



01H00 – O primeiro perfume está na hora do pôr do sol visto do alto do Monte Sinai como um girassol a observar o Bulevar de Van der Linden.

02h00 – O segundo perfume vem dos jardins no Arraial de seu Euclides hora vestidos de cravos brancos e amarelos.

03h00 – O terceiro perfume tem o tom de violetas nos finais de tarde de verão contemplado do topo do Columinho.

04h00 – O quarto perfume trás a delicadeza das hortênsias dos jardins das Catedrais.

05h00 – O quinto perfume vem das Rosas Beneditinas dos jardins no Mosteiro de São Bento.

06h00 – O sexto perfume acorda com os jasmins da terra de Simoa.

07h00 – O sétimo perfume guia os Caminhantes do Parque Euclides Dourado no cheiro das folhas dos eucaliptos.

08h00 – O oitavo perfume exala das Margaridas dos canteiros que testemunham mais um dia de trabalho na Avenida Santo Antônio.

09h00 – O nono perfume cheira a palmeiras imperiais no Castelo de João Capão.

10h00 – O décimo perfume cheira as flores colorida dos ipês da Praça Dom Moura.

11h00 – O décimo primeiro perfume está nas Onze Horas pontuando um tempo precioso.

12h00 – O décimo segundo perfume tem o cheiro do tempero do meio dia nas flores do alecrim.

13h00 – O décimo terceiro perfume está a toda sorte nas flores do Trevo de Quatro Folhas escondido em algum lugar da Suíça Pernambucana.

14h00 – O décimo quarto perfume caminha livre com a Independência doce como um pirulito.

15h00 – O décimo quinto perfume tem o cheiro da Rosa Vermelha mais procurada nas floriculturas.

16h00 – O décimo sexto perfume banha de Garoa uma Cidade de Flores.

17h00 – O décimo sétimo perfume vem dos Lírios ofertados a Mãe Rainha no alto da Colina Triunfo.

18h00 – O décimo oitavo perfume tem o cheiro do Crisântemo na Décima Oitava Hora abauloada na igreja Perpétuo Socorro.

19h00 – O décimo nono perfume tem o cheiro resistente dos Copos de Leite nas noites do Castainho.

20h00 – O vigésimo perfume vem rápido nos trilhos da Antiga Estação Ferroviária no imaginário de Alfredo Leite Cavalcante.

21h00 – O vigésimo primeiro perfume é rural e nos trás o cheiro da Flor do Cafezal misturado ao Leite dos tempos áureos de Garanhuns.

22h00 – O vigésimo perfume tem o cheiro das flores das frutas na Central de Abastecimento no bairro de São José.

23h00 – O vigésimo terceiro perfume tem o cheiro das flores das ra´pizes curandeiras do Beco do Fumo.

24h00 – O vigésimo quarto perfume tem o cheiro das flores perfumadas do Relógio de Flores na Praça de Tavares Correia.

Do Cantador de Histórias – Valdir Marino

 

A História do Relógio de Flores

 

     Conta-nos a história que o então Secretário de Turismo, Cultura e Esportes de Pernambuco, Francisco Bandeira de Melo em viagem à Suíça viu em uma cidade daquele país, parecida com a cidade de Garanhuns, um Relógio de Flores. Fotografou-o e na volta apresentou ao Prefeito da época, Ivo Amaral que tratou, imediatamente do mencionado relógio em nossa cidade.

      Era o ano de 1979, quando a Secretaria de Turismo Cultura e Esportes e a EMPETUR, firmaram convênio com a prefeitura de Garanhuns para a implantação do Relógio de Flores nesta cidade. A assinatura do convênio foi efetuada no Palácio do Campo das Princesas, na presença do Governador Marco Maciel que assinou como Testemunha, juntamente com o Deputado José Tinoco – Secretário do Trabalho e Ação Social e o Dr. Francisco Bandeira de Melo – Secretário de Turismo, Cultura e Esportes, assinando pelo Município de Garanhuns o Prefeito Ivo Amaral e pela EMPETUR o seu Presidente, Dr. Ricardo Costa Pinto.

     Na época a Arquiteta Solange Líns, da EMPETUR, definiu a Praça Tiradentes, ao lado do Centro Cultural, para a instalação do relógio. Ivo Amaral, prefeito da época, visionariamente escolheu outro local para o relógio, a Praça Tavares Correia onde o citado relógio foi instalado em 25 de janeiro do ano de 1981. Na época um empreendimento inédito no Norte e Nordeste do País.

     O Relógio de Flores em moeda da época custou CR$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil cruzeiros). O seu equipamento é de fabricação nacional da marca DIMER TAGUS, na construção da obra tomou parte a equipe da EMPETUR com a participação de técnicos da Prefeitura de Garanhuns, a saber: Engenheiro João Inocêncio; Arquiteto Marcílio Maia e, o Secretário de Planejamento, professor, Jaime Pinheiro.

     O Relógio de Flores, com 40 anos de existência, ainda hoje, causa admiração a todos que o visitam. O Relógio de Flores, único no Norte/Nordeste, dá a impressão de que é uma estrela caída do céu em forma de brinco de ouro colocado por mão Divina em orelha virgem. Quem visita Garanhuns não sai sem tirar uma foto ou registrar em vídeo o tão famoso cartão postal da cidade.

     “O Relógio do qual estamos falando, nasceu no meio das rosas de uma cidade das Flores, chamada Garanhuns, que está completando 40 anos de sua instalação”, disse José Rodrigues.