Neile
Barros, a morte não está com o vírus. Você está livre da pandemia, e da morte.
Vírus e morte são passageiros, somem-se. Você, sim, você está. Permita que
enxuque a sua lágrima, é natural. E faço isso, com o lenço branco que tiro à
eternidade. Ouça, escute o que dizem de você... a sua beleza, a da alma! Como
você é bonita, Neile Barros! Olhe em volta, as flores, essas dos jardins de
Garanhuns, que tantas vezes você viu... o seu caminho está forrado com as
pétalas dos orvalhos desta manhã de seu passamento. Acredite! Veja essa mão que
se estende ao seu lado, para conduzi-la a Garanhuns real, que você desejou, e
por que tanto trabalhou. Os seus amigos, os familiares choram - e têm por que
chorar. Você, Neile Barros, você se encontra... deixe que lhe enxugue a lágima!
Essa mão é do grande amigo que acompanha sempre os que choram.
Vá,
acompanhe-o, sorrindo. Seja Feliz!
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