quarta-feira, 9 de junho de 2021

LEVANDO A SÉRIO A PANDEMIA - João Marques


 







Mas, levando a sério, o vírus veio com sua agressividade. Não só isso, trouxe benefícios, também. Do mal, da mortandade, da fome, todo o mundo de bom senso sabe. E é a essas pessoas, de bom senso, que dirijo o comentário. E é o grande problema humano, o bom senso, maior que a pandemia, certamente. De certeza, os vetores humanos que trouxeram o vírus do Exterior, e contaminaram todo o mundo. As pessoas que, irresponsavelmente, não têm cuidado com o contágio, e andam sem máscaras e aglomeram-se. O Presidente! Esses dão testemunho evidente do atraso em que se encontra, ainda, a humanidade. As populações crescem, mas falta o espírito de coletividade, de amor ao próximo, de valorização da vida dos outros. Assim foi, assim é. E como é sabido, popularmente, que todo o mal traz um bem, falemos, aqui, de uns, os principais.

     Sabe-se, agora, que a ciência não garante solução imediata para o que possa surgir de risco no mundo. E nem há prevenção para tudo. Nem a ciência, nem os recursos técnicos alcançados, nem o dinheiro, por último. O mundo é passível de quaisquer desastres, que possam abalar a humanidade. Não há autossuficiência em termos de coletividade. Conscientização que chega como alerta aos que se propõem a conduzir a prevenção e a segurança de todos. O que falta ou faltava.

     Há de se considerar, também, entre os aspectos mais positivos, o enfrentamento. Sobretudo, a entrega dos profissionais de saúde. E muitos, arriscando a vida, pereceram heroicamente. Grande testemunho e afirmativa da vocação profissional.  E, também, considere-se outros profissionais que não arredaram o pé. Comportamentos esses, afirmativos na edificação da credibilidade humana.

     Há de se respirar, livre, amenizado o perigo da pandemia. E ficará a memória de tudo. O mal e o bem. E como de tudo na vida, das situações mais difíceis, fica sempre uma experiência benfazeja. O mundo resistiu, pelas pessoas de bom senso. E interessante é constatar que todas as pessoas foram envolvidas. Todas as classes e atividades. Daí, os mais diferentes resultados. Pessoas de bem, crápulas e oportunistas, também. Há de ser chorados os parentes, os amigos, todos que infelizmente não resistiram. Mas há de se contarem os que, de pé, triunfaram. “E assim caminha a humanidade”, como no filme, e que caminhe sempre, cá, na realidade, com a prevalência dos bons comportamentos... Sério!


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