Mas,
levando a sério, o vírus veio com sua agressividade. Não só isso, trouxe
benefícios, também. Do mal, da mortandade, da fome, todo o mundo de bom senso
sabe. E é a essas pessoas, de bom senso, que dirijo o comentário. E é o grande
problema humano, o bom senso, maior que a pandemia, certamente. De certeza, os
vetores humanos que trouxeram o vírus do Exterior, e contaminaram todo o mundo.
As pessoas que, irresponsavelmente, não têm cuidado com o contágio, e andam sem
máscaras e aglomeram-se. O Presidente! Esses dão testemunho evidente do atraso
em que se encontra, ainda, a humanidade. As populações crescem, mas falta o
espírito de coletividade, de amor ao próximo, de valorização da vida dos
outros. Assim foi, assim é. E como é sabido, popularmente, que todo o mal traz
um bem, falemos, aqui, de uns, os principais.
Sabe-se, agora, que a ciência não garante
solução imediata para o que possa surgir de risco no mundo. E nem há prevenção
para tudo. Nem a ciência, nem os recursos técnicos alcançados, nem o dinheiro,
por último. O mundo é passível de quaisquer desastres, que possam abalar a
humanidade. Não há autossuficiência em termos de coletividade. Conscientização
que chega como alerta aos que se propõem a conduzir a prevenção e a segurança
de todos. O que falta ou faltava.
Há de se considerar, também, entre os
aspectos mais positivos, o enfrentamento. Sobretudo, a entrega dos
profissionais de saúde. E muitos, arriscando a vida, pereceram heroicamente. Grande
testemunho e afirmativa da vocação profissional. E, também, considere-se outros profissionais
que não arredaram o pé. Comportamentos esses, afirmativos na edificação da
credibilidade humana.
Há de se respirar, livre, amenizado o
perigo da pandemia. E ficará a memória de tudo. O mal e o bem. E como de tudo
na vida, das situações mais difíceis, fica sempre uma experiência benfazeja. O
mundo resistiu, pelas pessoas de bom senso. E interessante é constatar que
todas as pessoas foram envolvidas. Todas as classes e atividades. Daí, os mais
diferentes resultados. Pessoas de bem, crápulas e oportunistas, também. Há de
ser chorados os parentes, os amigos, todos que infelizmente não resistiram. Mas
há de se contarem os que, de pé, triunfaram. “E assim caminha a humanidade”,
como no filme, e que caminhe sempre, cá, na realidade, com a prevalência dos
bons comportamentos... Sério!
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