“Quando a tempestade passar,
as
estradas se amansarem,
E
formos sobreviventes
de
um naufrágio coletivo,
Com
o coração choroso
e o
destino abençoado
Nós
nos sentiremos bem-aventurados
Só
por estarmos vivos.
E
nós daremos um abraço ao primeiro desconhecido
E
elogiaremos a sorte de manter um amigo.
E aí
nós vamos lembrar tudo aquilo que perdemos e de uma vez aprenderemos tudo o que
não aprendemos.
Não
teremos mais inveja pois todos sofreram.
Não
teremos mais o coração endurecido
Seremos
todos mais compassivos.
Valerá
mais o que é de todos do que o que eu
nunca consegui.
Seremos
mais generosos
E
muito mais comprometidos
Nós
entenderemos o quão frágeis somos, e o que
significa
estarmos vivos!
Vamos
sentir empatia por quem está e por quem se foi.
Sentiremos
falta do velho que pedia esmola no mercado, que nós nunca soubemos o nome e sempre esteve ao nosso
lado.
E
talvez o velho pobre fosse Deus disfarçado...
Mas
você nunca perguntou o nome dele
Porque estava com pressa...
E
tudo será milagre!
E
tudo será um legado
E a
vida que ganhamos será respeitada!
Quando
a tempestade passar
Eu
te peço Deus, com tristeza ,
Que
você nos torne melhores.
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